Local: Câmara Municipal de Campos do Jordão
Endereço: Rua Inácio Caetano, 490 - Abernéssia, Campos do Jordão – SP.
Local: Instituto Federal (IFSP-CJO)
Endereço: Rua Monsenhor José Vita, 280 - Abernéssia, Campos do Jordão – SP.
Para conseguir se inscrever nos minicursos, é preciso inscrever-se no evento ANTES, clicando no botão abaixo (após o dia 01 de agosto). Após isso, inscreva-se no minicurso de seu interesse. As palestras de abertura e de encerramento não requerem inscrição individualizada.
Esta aula se inicia com a leitura de 6 excertos de autores LGBTQIAP+, sendo, respectivamente 3 poemas, 1 canção, 1 artigo de opinião e 1 artigo científico.
Tal leitura dá início a uma problematização, que visa discutir se a característica LGBT de um texto está na sua forma, no seu conteúdo, na sua autoria, ou nas possíveis leituras a serem feitas a partir dele.
O próximo momento da aula discute a partir de Terry Eagleton (Teoria da Literatura) e Deleuze & Guattari, 3 eixos:
O intuito é que tal discussão provoque o formato expositivo da aula para gerar debate e reflexão. A aula se encerra com um debate em grupo.
O presente minicurso tem como um de seus objetivos apresentar os variados contextos de ensino da língua portuguesa para pessoas imigrantes ou em situação de refúgio no território brasileiro. A partir destes contextos, serão propostas discussões e atividades, por meio da arte, que reflitam sobre as dificuldades que aprendizes, professores e gestores escolares deparam-se com o ensino da língua neste contexto e possíveis problemas sociais que aprendizes refugiados estão suscetíveis a enfrentar. Acredita-se que a arte, como a literatura e a música, possibilita uma mediação entre diferentes culturas, favorecendo um acolhimento do sujeito migrante e sua emancipação perante as adversidades encontradas em um novo país. Espera-se que, ao final deste minicurso, os participantes possam ter um arcabouço teórico e prático que facilite a amenização dos conflitos gerados pelo deslocamento forçado entre estudantes imigrantes da rede básica, buscando um ensino humanizado e emancipatório.
Vagas limitadas!
A inscrição no evento não garante vaga em qualquer minicurso!
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Falar sobre as vanguardas artísticas da primeira metade do século XX é falar sobre a experiência de construção de uma linguagem, baseada nas artes plásticas, voltada para a revolução concreta no mundo da vida. Esse curso visa reconstituir algumas dessas experiências que buscaram remodelar o conceito de arte e suas instituições. Notadamente tratar-se-ia de mostrar as aventuras estéticas do Dadaísmo, do Surrealismo, do Concretismo Russo e do Neoplasticismo. Tal reconstituição passa, inclusive, pela lembrança do horizonte de expectativas aberto pela Primeira Guerra Mundial, pela Revolução Russa e pelas crises do capitalismo na década de 1920.
Vagas limitadas!
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A proposta desse minicurso é a de apresentar o conceito de Antropologia Literária, de Wolfgang Iser, no qual há valorização do ato de leitura, quando a pessoa leitora doa sentidos aos textos ficcionais. Especificamente, leremos e buscaremos construir uma experiência estética com textos que tratem da questão da identidade contemporânea, apontando para identificações instantâneas, identificações adidas e dificiculdades de construção identitária. Para tal, serão lidos textos com variados pontos de vista com a intenção de proporcionar às pessoas participantes a possibilidade de compreender de que forma a leitura literária pode nos auxiliar a constituir nossa própria identidade.
Vagas limitadas!
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O referente minicurso tem como objetivo apresentar algumas obras literárias infanto juvenis produzidas por autores indígenas e, a partir delas, propor atividades de leitura que possam ser realizadas com alunos do ensino fundamental I, de modo a trabalhar as temáticas indígenas em salas de aulas regulares, conforme previsto na lei 11.645/2008; e apresentar o sujeito indígena a partir de seu próprio lugar de fala, desconstruindo discursos colonialistas e estereotipados a respeito desse sujeito.
Vagas limitadas!
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É comum, em certos livros didáticos, a apresentação separada e isolada de temas linguísticos daquilo que é considerado como cultura. Cultura, geralmente, é apresentada de forma isolada pelo viés estereotipado de determinadas práticas sociais, desistoricizadas e apresentadas como práticas que podemos considerar como exóticas. Nesse minicurso apresentaremos práticas realizadas em sala de aula ancoradas por uma abordagem discursivo-cultural do espanhol (SOUZA JUNIOR, 2016), mobilizando diversos textos produzidos para sulear, como diria Kleiman (2013), o ensino e aprendizagem de língua estrangeira. Nessa discussão, temas como cultura, identidade, ideologia e colonialidade são colocados em debate e em relação com outros temas, visando o deslocamento de práticas que estejam ancoradas somente em saberes produzidos desde lugares centrais do capitalismo e atravessadas pelo que Mignolo (2003) denomina de colonialidade do poder e do saber
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Tem havido uma ampla discussão sobre a importância da inclusão social no contexto educacional. A inclusão não apenas promove acessibilidade e respeito à diversidade, mas também aumenta a visibilidade e promove a dignidade da pessoa humana em sua totalidade. Com este aspecto em mente, este trabalho tem como objetivo abordar a importância dos cursos de formação inicial em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para aumentar a inclusão social da comunidade surda. A principal questão de pesquisa se concentra em demonstrar como os cursos de formação inicial auxiliam na disseminação da Libras e da cultura surda, favorecendo o acesso linguístico da comunidade surda a diferentes instâncias sociais. Para atingir esses objetivos, foi realizada uma pesquisa qualitativa, utilizando revisão bibliográfica e entrevistas com estudantes de um curso de formação inicial em Libras na cidade de Santo Antônio do Monte (MG). É evidente que, apesar do progresso legislativo que reconhece a Libras como a língua de expressão e comunicação para os surdos no país (BRASIL, 2002; 2005), ainda há muito a ser feito para que esta língua seja plenamente reconhecida em todas as instâncias sociais. Portanto, este trabalho defende a proliferação de cursos que buscam capacitar profissionais de diversas áreas para melhor servir esta população em sua língua primária, a fim de promover a inclusão social e o respeito à diversidade.
Vagas limitadas!
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Fake news têm sido um instrumento fundamental da guerrilha informacional (Gomes e Dourado, 2019) que grupos neoconservadores têm empreendido no contexto de polarização político-ideológica que caracteriza diversos países do ocidente, dentre eles o Brasil, respaldados por uma ecologia midiática alternativa que busca reproduzir seus valores e crenças, em um processo de compressão do dialético, ou seja, do controverso e do conflito de opinião. Produzidas e distribuídas em distintos formatos, emulando padrões de gêneros discursivos variados, as fake news são construídas para serem distribuídas; logo, seu sucesso depende do “botão” de compartilhamento. Sendo “ilusórias por design” (Gelfert, 2018), se viralizadas, têm o potencial de conturbar o debate público sobre importantes pautas políticas, econômicas, sociais e culturais. Nessa fala, abordaremos um conjunto específico de fake news – aquelas que dialogam com discursos de exclusão e que bebem em pânicos morais (Critcher, 2017) –, procurando discutir algumas de suas características e sua lógica de funcionamento na sociedade brasileira contemporânea (Gonçalves-Segundo, 2021, 2022). Na sequência, deslocaremos o debate para o campo educacional, refletindo sobre os desafios – e também as possibilidades – que tais práticas discursivas trazem para o trabalho com leitura, gêneros digitais e formação cidadã nas aulas de língua portuguesa.